Unidade do Centro de Detenção Provisório Feminino recebeu visita da Vigilância Epidemiológica no último domingo

No último final de semana, o Centro de Detenção Provisório Feminino (CDPF), localizado no km8 da BR-174, registrou um caso de suspeita de meningite. Quatro crianças, filhas de internas da unidade, foram encaminhadas ao Hospital Delphina Aziz na sexta-feira (1º). No domingo (3), uma equipe da Divisão de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), realizou visita na unidade para inspeção da área.

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A equipe da Semsa verificou a área do berçário e da enfermaria, espaço ao lado onde as advogadas Lucimar Vidinha Gomes, Rosângela Amorim da Silva, Janaína Veríssimo dos Santos e Sulene Socorro Carvalho Veríssimo estavam custodiadas. O procedimento foi acompanhado pela direção e equipe de saúde do CDPF. Após a inspeção as internas participaram de palestras sobre a meningite e receberam informativos sobre a doença.

A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informa que apenas uma das crianças apresentava um quadro de suspeita de meningite, que ainda não foi diagnosticado, pela impossibilidade da retirada do licor espinhal necessário para o exame. As outras três crianças apresentavam febre e diarreia, e retornaram para a unidade no sábado (2).

Segundo informações da Seap, as primeiras medidas de segurança foram adotadas ainda na sexta-feira, quando as crianças deram entrada no hospital. A área do berçário, onde os bebês ficam alojados e da enfermaria foram isoladas e passaram por higienização e procedimento de controle de infecção, realizados pela empresa Umanizzare. As advogadas que estavam na enfermaria foram transferidas para o alojamento de funcionários. No sábado (2), alguns colchões foram incinerados e substituídos por novos.

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O secretário de estado de Administração Penitenciária, Pedro Florêncio, explicou que os procedimentos adotados pela Umanizzare seguiram as recomendações dos médicos da empresa e do hospital Delphina Aziz. “Todas as medidas foram feitas para garantir a segurança e saúde das internas e tranquilizar as mesmas sobre a suspeita do quadro. A equipe da Semsa aprovou as medidas de prevenção adotadas, e o espaço segundo avaliação dos especialistas, já está adequado e com condições de retornar com o seu funcionamento”.

 

TEXTO: KAMILLA LIRA | SEAP

FOTOS: DIVULGAÇÃO CDPF | SEAP